GoFlux pretende se tornar o “Mercado Livre do transporte de carga” — também no aspecto de pagamento.

Caminhão levando carga agrícola em uma rodovia

Um dos fundadores da goFlux, Rodrigo Gonçalves, teve como motivação criar a plataforma digital devido aos problemas enfrentados no mercado de frete no Brasil, como a informalidade, ineficiência, baixos níveis de governança e até corrupção.

Com experiência em logística em grandes empresas, como Vale, Algar Agro e EuroChem, Gonçalves se juntou a Luis Martinez, Pedro Azevedo e Renato Castilho em 2017 para fundar a goFlux. A plataforma tem como objetivo conectar embarcadores e transportadoras por meio da digitalização.

O foco da goFlux é solucionar as perdas no processo de contratação de fretes, visando ajudar o Brasil a escoar as grandes safras que estão por vir.

Com a proposta de se tornar o “Mercado Livre do frete”, a goFlux já contratou mais de 52 milhões de toneladas e movimentou mais de R$ 8,3 bilhões em fretes pelo aplicativo em 2024.

A empresa projeta um aumento de 130% em seu faturamento em 2025, atingindo mais de R$ 1 bilhão por mês em contratos.

Insights de produtividade

A goFlux atua em três frentes para desatar os problemas no setor de frete. A primeira é a governança, buscando trazer regras claras para as operações por meio da digitalização.

Imagem do app goFlux, que digitaliza a contratação de frete no Brasil

O segundo vetor é o ganho de eficiência proporcionado pelo vasto banco de dados do app, resultando em maior produtividade das transportadoras.

A terceira frente é a inteligência de dados, representada pelo goFlux View, uma consultoria baseada em big data que oferece insights para tomada de decisão, inclusive sobre a neutralização de emissões de carbono.

Antecipação de recebíveis

Em 2022, a goFlux adicionou uma suíte de gestão financeira ao aplicativo, destacando uma ferramenta de antecipação de recebíveis. Esta ferramenta busca solucionar os problemas de fluxo de caixa na cadeia de fretes.

A operação acontece por meio de um FDIC proprietário sob gestão da Opea, já tendo distribuído mais de R$ 250 milhões em crédito.

A empresa busca ampliar o patrimônio do FDIC dos atuais R$ 30 milhões para R$ 60 milhões até o fim do ano, visando atender mais transportadoras e com limites maiores.

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By Inovação Agro

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