Enquanto o mundo enfrenta escassez de carne bovina, a ação de Donald Trump contra o Brasil pode ter consequências econômicas inesperadas.
Com a imposição de tarifas sobre a importação de carne bovina brasileira, os Estados Unidos perderão um fornecedor importante. No entanto, especialistas acreditam que os frigoríficos terão opções para encontrar suprimentos alternativos, especialmente considerando a alta demanda global.
Apesar de representar 14% das importações americanas de carne bovina, o Brasil poderá ser substituído por outras fontes, como países sul-americanos e a Austrália. Essa mudança no mercado poderá levar a uma reconfiguração das exportações brasileiras, com destinos como Chile, Argélia, Egito e China sendo priorizados.
Apesar da volatilidade nos preços no curto prazo, espera-se que o mercado se ajuste com o tempo, com o Brasil redirecionando suas exportações para outros países. Isso pode resultar em uma redução temporária nos preços internos, mas a demanda global por carne bovina tende a equilibrar o mercado.
Os consumidores americanos, por sua vez, terão que lidar com preços mais altos para substituir a carne brasileira, já que o país é considerado mais barato que outros fornecedores. A mudança no mercado de exportação de carne bovina também pode impactar a inflação nos Estados Unidos, que terá que importar carne a preços mais elevados de outros países.
Com a saída do Brasil do mercado americano, países como Paraguai podem se beneficiar e aumentar suas exportações para os Estados Unidos. Empresas como Minerva Foods e Concepción podem aproveitar essa oportunidade para expandir seus negócios nesse cenário de mudanças no comércio internacional de carne bovina.
O conteúdo acima foi adaptado de uma postagem original no site The AgriBiz.